domingo, 25 de setembro de 2011

Cativo Corpo

Corpo cativo esta porção de carne e ossos,
Cativa a mente,a ossada e os miolos.
Despidos os pensamentos, as roupagens idílicas da memória.
Cativa a história de uma passagem abrupta pela existência titubeante.

História, Filosofia, Música nas entranhas da vida cativa.
Cativa de sensações de deambulações erráticas...
Cativa, prisioneira de impressões, pulsações de derivações de completude
De procura irremediável pelo todo e pelo nada.
Cativo de sensações nos querem...Insatisfeitos e incompletos nos terão.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Beleza Suposta

Mais do que os olhos percepcionam,
Mais do que os sentidos auscultam,
A Beleza Suposta rasga horizontes.
De suposta que é, quão falsa se parece!

Elogio aos sentidos, um encanto para olhares.
Fugaz, vã e efémera...
Foge pelo tempo que não perdura,
Mais do que um olhar ou suspiro de mente.
Efémera é, efémera será perenemente.

A beleza é um estado de finitude e limite. De duração finita e refém da aparência, porém, a que reside na alma, essa é perpétua!

Setembro 2011