20.01.2013
"Dedilhado" numa composição de locomotiva nos arredores da Funcheira. Em mais uma viagem rumo à Capital.
O Caminho é uma viagem
De curta ou longa metragem
Numa película densa
Com mais de cinco milímetros, por mais que cinco milímetros.
De longa ou curta metragem.
Vidas passam.
Caminhos se cruzam, marchando a
Ritmos de fácil homenagem.
De comboio, barco, carro ou autocarro.
Iça-se a vela, ruge o motor, apita a loucomotora.
Nunca sem antes comprar os bilhetes de viagem
Viagem de trilho indistinto.
Findo o combustível, seco o depósito
Marcho a pé com pó entre os dedos dos pés descalços
De fulgor e rubor...Sobra a dor de caminhar perdido.
Espaço que introduz a minha desalinhada Poesia à Blogoesfera. De tempos a tempos pode surgir um artigo de Jornal, a letra de uma qualquer música, ou simplesmente uma asserção que me faça arrepiar. O que lá postar não é nada mais nada menos que um pedaço de mim, sim um pedaço arrancado de carne, visceral e abruptamente arrancado de mim.
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013
Parto
Primeiro momento do Tempo
O do nascimento: vida é respiração.
Respiração ofegante de quem nasce
De quem nasce e já foge
na vertigem dos ponteiros de Kronos.
Cresce de máquina na mão, dedilhando
um teclado, discando um sonoro, esquecendo o onírico.
Sonha desmemoriado e cresce. Acorda e cai de desilusão
A perdição da infância está no gatilho da adolescência que dispara
Atira e fere de morte a protecção, levantando a confrontação,a desilusão.
Cresce, amadurece e vira Adulto.
Adulto forçado e esbranquiçado
do branco das nuvens que vão e vêm,
branco, cinzento gris o negro pardacento instala-se.
Ai parte e não volta - a cor. Instala-se o Fim.
O do nascimento: vida é respiração.
Respiração ofegante de quem nasce
De quem nasce e já foge
na vertigem dos ponteiros de Kronos.
Cresce de máquina na mão, dedilhando
um teclado, discando um sonoro, esquecendo o onírico.
Sonha desmemoriado e cresce. Acorda e cai de desilusão
A perdição da infância está no gatilho da adolescência que dispara
Atira e fere de morte a protecção, levantando a confrontação,a desilusão.
Cresce, amadurece e vira Adulto.
Adulto forçado e esbranquiçado
do branco das nuvens que vão e vêm,
branco, cinzento gris o negro pardacento instala-se.
Ai parte e não volta - a cor. Instala-se o Fim.
Sabes?
Que somos nós?
encontrados ou perdidos, amantes ou namorados
desmemoriados seres perdidos e achados?
Procurando o ser em todos os lados.
Que somos nós consegues responder?!
a este chamamento que não consigo entender,
de um cruzar dilecto, num prazer secreto
da carne, do toque e da paixão
Numa revolução dos sentidos inebriados e perdidos
que somos nós afinal?
Sabes responder?!
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