sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Socorro-me deste meio para começar a espalhar um pouco a minha doce paixão pela Poesia.
Será através deste pacato blogue que vou começar a postar,paulatinamente, parte da minha torta e desajeitada incursão pela matemática das letras!

Para ir de acordo com o dia:

" Chove sem cessar.
Na rua ao fundo brilha o sol,
Que não se vê, escondido está
Entre nuvens de penumbra e escuridão
Na rua ao fundo da minha mente,
Chove, troveja sem cessar.

A chuva persiste, caindo, pesadamente.
A água aglomera-se nas calçadas, nos jardins,
Por todo o lado.
Será que chove em Teus magníficos jardins ,
Onde deambulas, observando-me.?

Brilha, agora, um Sol que parece aquecer-me,
Por esparsos momentos, sim ínfimos minutos.
Passa uma nuvem, passa outra, adpressa, carregando
O céu com uma bruma escura e doentia,
Que me remete para o spleen, para o horror da ataraxica
e asténica letargia.
De viver mais um dia, sem a alegria que teu sorriso.
Irradia, que teu corpo pulsa e o meu absorve, avidamente.

As nuvens passam. O sol aparece, revigorado,
Irradiando apolínea energia.
Agora a chuva cessou, na rua ao fundo da minha mente,
Não troveja. Brilha o Magno Astro alcandorado
no alto do fantasioso manto azul "

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