terça-feira, 12 de abril de 2011

Atrocidades Incompreendidas

Olho em redor e tudo me sufoca,
As pessoas, as árvores, as paredes, o Mundo.
Ando, perdido, deambulando no Mundo que não é o meu,
descobri, à instantes, que não é meu
Luto contra todo e contra todos, neste mundo que é Teu.
Sim, Teu, meu não é! Porque se fosse...
Ai, sim, antes fosse meu! Sim, Meu!
Pois lutaria como Perseu, em Minos,
Contra o Minotauro da Guerra, da Injustiça e da Tristeza,
Que mina o futuro de crianças indefesas,
De milhares de vidas inocentes e sem presteza
para olhar por suas crias.
Monstros capitalistas consomem desmesuradamente,
Valores como a Bondade, a Entreajuda, Compaixão,
Por DoLáres e Petróleo, deixando o Mundo à
Beira deste litígio, sim, desta devastação,
Que é a Guerra, a frieza: a Destruição.

É de 2002 esta tentativa de poema. Tem quase 10 anos, mas a realidade que observo, sinto e palpo permanece inalterada!

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