segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Winter Days

Chove sem cessar.
Na rua ao fundo brilha o sol,
Que não se vê, escondido está
Entre nuvens de penumbra e escuridão
Na rua ao fundo da minha mente,
Chove, troveja sem cessar.

A chuva persiste, caindo, pesadamente.
A água aglomera-se nas calçadas, nos jardins,
Por todo o lado.
Será que chove em Teus magníficos jardins ,
Onde deambulas, observando-me.?

Brilha, agora, um Sol que parece aquecer-me,
Por esparsos momentos, sim ínfimos minutos.
Passa uma nuvem, passa outra, adpressa, carregando
O céu com uma bruma escura e doentia,
Que me remete para o spleen, para o horror da ataraxica
e asténica letargia.
De viver mais um dia, sem a alegria que teu sorriso.
Irradia, que teu corpo pulsa e o meu absorve, avidamente.

As nuvens passam. O sol aparece, revigorado,
Irradiando apolínea energia.
Agora a chuva cessou, na rua ao fundo da minha mente,
Não troveja. Brilha o Magno Astro alcandorado
no alto do fantasioso manto azul

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